A alcunha da nossa casa vem, como muitas na Galiza, pelo nome do meu bisavô. É uma casa de aldeia típica desta zona, com dous andares e faiado, um telhado a duas águas e varanda no primeiro andar. Restauramo-la no ano 1999 tratando que a inclusão de comodidades modernas não lhe fizesse perder o ambiente acolhedor da casa original de camponeses, construída no ano 1900, com que nasceu. Acho que se conseguiu: o recendo da madeira de castanheiro e o frescor da pedra, combinado com o calor da lareira seguem a marcar o charme da casa.
Dispõe de oito quartos duplos, algum deles com possibilidade de cama acessória, quatro delas dispõem de banheira de hidromassagem. Na planta inferior distribui a cocinha, com fregadoiro original em mármore; o salão da lareira, onde se desfrutam deliciosos pequenos-almoços com marmelo e marmeladas caseiras ou de cultivo ecológico, queixo de Bama, o pão de forno tradicional, a rosca ou biscoito, ademais de frutas e sumo de laranja natural.
Na mesma finca da casa, o antigo alpendre e cortes restauraram-se com uma solução em vidro e com tirantes de aço para criar um precioso restaurante, também aberto para o público geral, onde se pode fruir duma comida com a melhor matéria prima: peixe fresco da ria, anho e bezerro de criança local, aceites e verduras ecológicas, etc.